quarta-feira, 20 de março de 2013

BLOG


Introdução: O uso de blogs não é algo tão novo no mundo acadêmico: consiste numa alternativa para se aproximar professores, alunos, teoria, prática, razões, emoções... Não é só uma maneira de postar conteúdos elaborados por autores afamados, pessoas com autoridade/notoriedade naquilo que pesquisam, mas também trabalhos de “iniciantes”: nossos próprios artigos, atividades feitas por nossos alunos...           
Uma forma de exercitar a mente, aproximar pessoas, condicionar ética e boas maneiras. Para quem nunca utilizou, pode suscitar certos receios. Para quem emprega com frequência, uma forma de obter resultados, vivenciá-los. O professor não é o único “fornecedor” e, o aluno, tampouco, o “receptor”. Nunca foi assim, aliás, mas com o exemplo do uso dos blogs, isso fica ainda mais claro: todos precisam buscar, contribuem, recebem, questionam, criticam, elogiam... O aprender envolve tudo isso – saber, fazer, ser...       
Respondendo às interrogativas: "Em termos pedagógicos, na sua opinião , quais as principais vantagens e desvantagens ao se utilizar os Blogs como apoio na elaboração de atividades educacionais? De que forma esta nova prática pedagógica influenciará no processo de aprendizagem dos alunos?" confeccionarei o texto que poderá ser lido a seguir.
Desenvolvimento: São muitas as vantagens observadas com a adoção de um blog – os professores são impelidos a estarem atualizados, tanto nos assuntos relacionados diretamente à disciplina que leciona, quanto em termos de conhecimentos gerais, relacionados, especialmente, à tecnologia.
 Muitos docentes já estão acostumados a “era digital”, são habituados ao uso das mídias, ficando empolgados com propostas inovadoras, sempre inserindo algum recurso desse interim em seus planejamentos. Outros ainda mostram-se resistentes, avessos, adiando o inevitável. Já poderiam (e deveriam) estar vasculhando esse imenso universo de possibilidades, contento inúmeras informações ao alcance, conexão com indivíduos de várias partes do mundo, ferramentas que são tão rotineiras para grande porcentagem dos estudantes. Não podemos viver num “mundo a parte”.
Os professores acabam pesquisando mais e melhor, sentem-se incentivados a criar e compartilhar suas criações. Artigos, textos de própria autoria. E não é só isso: incentivam os alunos a fazerem o mesmo, de maneira coerente, responsável e com qualidade, aprimorando a cada tentativa. Sou um “exemplo” disso: gosto de postar poemas, crônicas, artigos científicos, resenhas, textos comentando determinadas reportagens... Incentivo meus alunos a acessarem e registrarem opiniões, o que acrescentariam/modificariam, desafio-os a fazerem seus próprios textos, divulgando-os também.
Professor e aluno acabam aproximando-se ainda mais, bem como alunos entre si. Fora do ambiente formal de sala de aula, se “reencontram” para realizar algo, focam-se numa tarefa, de modo um tanto diferenciado: a distância aproxima. Muitas vezes, parecem mais “encorajados” a perguntar, mais concentrados a procurar respostas.
Trabalha-se com interpretação, leitura, postura, escrita... Antes de postar é preciso “escolher as palavras”, respeitando o colega e explicitando o intento da mensagem. Importante para enfatizar a essencialidade da colaboração, da participação coletiva.
Essa ferramenta também é interessante para se direcionar estudos, no sentido de fornecer exercícios, avaliações, resumos, valendo nota ou como acesso opcional. Pode-se aproveitar e abrir uma seção “tira-dúvidas” para que os alunos possam elucidar alguns pontos. O docente pode inserir endereços de sites com vídeos, imagens, testes, sínteses, para consulta. É uma maneira de incentivar os alunos a pesquisar em diferentes fontes, atentando para a autenticidade das informações. É significativo que o professor enfatize a citação da fonte quando se emprega trechos de obras de outrem em nossos trabalhos.
A dinamicidade o processo, a questão da ação são cruciais: o professor deve aproveitar a ideia do blog para fazerem os alunos se sentirem importantes, responsáveis, não serem meros coadjuvantes, mas sim os atores principais. Lançar projetos em que eles tenham que se organizar, buscar, dialogar, fazer acontecer... O blog seria a ferramenta ideal para a comunicação dos integrantes do grupo e entre grupos, finalizando com a postagem dos resultados, relato das experiências...
O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Conclusão: O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Referências bibliográficas: http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/03-EQM-5108.pdf acesso em 19 nov. 2012.

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