quarta-feira, 20 de março de 2013

Aula de química!!


Aluna: Patricia de Campos - CECIERJ

Tema: Química do Cotidiano

Público-alvo: discentes do 9º ano do Ensino Fundamental

Duração da aula: 2h30min (equivalente a três aulas de 50 minutos)

Ferramentas da Web 2.0 utilizadas: Gmail, Blogger, YouTube.

Desenvolvimento: a turma será dividida em grupos com quatro componentes, totalizando 5 grupos. O docente, juntamente com os alunos, escolherá uma experiência por grupo, sendo que as mesmas serão retiradas do livro impresso Almanaque Ciência em Show ou de sites de Química e Física, atentando-se para a acessibilidade dos materiais e segurança nos procedimentos.
Após as experiências terem sido escolhidas, os estudantes tratarão de organizar-se, buscando todos os itens necessários para a execução. Trocarão informações por e-mail, já que terão que escrever um relatório apontando quais conceitos da Química são demonstrados e/ou enfatizados. Para isso selecionarão informações de conteúdos digitais.
Antes de apresentar oficialmente a experiência para a turma, os alunos deverão gravar a prática em suas moradias. Compartilharão o vídeo no Blogger do Google para as pessoas da própria equipe e das demais. O teor escrito também deverá ser postado na ferramenta. Desse modo, poderão alterar seus trabalhos antes da avaliação ponderando as sugestões que serão enviadas.
Por fim, no dia da explanação, todas as experiências serão gravadas e cada equipe deverá relatar o objetivo do experimento, associar a algo do dia-a-dia e mencionar suas conclusões. Todas as filmagens serão postadas no YouTube.
Para os estudantes que nunca manusearam ou não tem tanta familiaridade com os recursos descritos acima, iremos antecipadamente ao laboratório de informática, onde poderemos apresentar cada ferramenta e iniciar um contato.
O intento desse plano de aula é que saiamos um pouco do roteiro tradicional, que os alunos protagonizem, que mexam com recursos que já conheçam e que os agrada e também eliminar o “receio” daqueles que acham ser um “bicho de sete cabeças”. A escolha da disciplina de Química foi justamente para associar à realidade de cada um de nós e para que todos percebam sua imensa significação, já que em tudo temos QUÍMICA!
- Forma de avaliação: participação, onde serão averiguados: frequência e qualidade das mensagens por e-mail e/ou blogger. Capacidade de organização, atenção e esmero no momento da escolha e elaboração do relatório escrito (levando-se em conta endereços eletrônicos optados e redação, nada de ctrl C/ctrlV). Esforço e dedicação no preparo e apresentação do experimento (observados tanto nos “bastidores” – em casa e enquanto aguardam e assistem aos demais experimento em classe, quanto durante a própria explanação). Finalizando, pontuação também pela postagem do vídeo no YouTube.

CRONOGRAMA
1ª aula
Determinação dos grupos e experimentos
2ª aula
Manuseio dos programas/ferramentas no laboratório de informática (um computador por dupla)
3ª aula
Após organizarem-se também fora do espaço presencial, através do e-mail e blogger, testarem o roteiro em casa e elaborarem o trabalho escrito, os alunos apresentarão suas experiências e as gravarão, postando depois na internet.



BLOG


Introdução: O uso de blogs não é algo tão novo no mundo acadêmico: consiste numa alternativa para se aproximar professores, alunos, teoria, prática, razões, emoções... Não é só uma maneira de postar conteúdos elaborados por autores afamados, pessoas com autoridade/notoriedade naquilo que pesquisam, mas também trabalhos de “iniciantes”: nossos próprios artigos, atividades feitas por nossos alunos...           
Uma forma de exercitar a mente, aproximar pessoas, condicionar ética e boas maneiras. Para quem nunca utilizou, pode suscitar certos receios. Para quem emprega com frequência, uma forma de obter resultados, vivenciá-los. O professor não é o único “fornecedor” e, o aluno, tampouco, o “receptor”. Nunca foi assim, aliás, mas com o exemplo do uso dos blogs, isso fica ainda mais claro: todos precisam buscar, contribuem, recebem, questionam, criticam, elogiam... O aprender envolve tudo isso – saber, fazer, ser...       
Respondendo às interrogativas: "Em termos pedagógicos, na sua opinião , quais as principais vantagens e desvantagens ao se utilizar os Blogs como apoio na elaboração de atividades educacionais? De que forma esta nova prática pedagógica influenciará no processo de aprendizagem dos alunos?" confeccionarei o texto que poderá ser lido a seguir.
Desenvolvimento: São muitas as vantagens observadas com a adoção de um blog – os professores são impelidos a estarem atualizados, tanto nos assuntos relacionados diretamente à disciplina que leciona, quanto em termos de conhecimentos gerais, relacionados, especialmente, à tecnologia.
 Muitos docentes já estão acostumados a “era digital”, são habituados ao uso das mídias, ficando empolgados com propostas inovadoras, sempre inserindo algum recurso desse interim em seus planejamentos. Outros ainda mostram-se resistentes, avessos, adiando o inevitável. Já poderiam (e deveriam) estar vasculhando esse imenso universo de possibilidades, contento inúmeras informações ao alcance, conexão com indivíduos de várias partes do mundo, ferramentas que são tão rotineiras para grande porcentagem dos estudantes. Não podemos viver num “mundo a parte”.
Os professores acabam pesquisando mais e melhor, sentem-se incentivados a criar e compartilhar suas criações. Artigos, textos de própria autoria. E não é só isso: incentivam os alunos a fazerem o mesmo, de maneira coerente, responsável e com qualidade, aprimorando a cada tentativa. Sou um “exemplo” disso: gosto de postar poemas, crônicas, artigos científicos, resenhas, textos comentando determinadas reportagens... Incentivo meus alunos a acessarem e registrarem opiniões, o que acrescentariam/modificariam, desafio-os a fazerem seus próprios textos, divulgando-os também.
Professor e aluno acabam aproximando-se ainda mais, bem como alunos entre si. Fora do ambiente formal de sala de aula, se “reencontram” para realizar algo, focam-se numa tarefa, de modo um tanto diferenciado: a distância aproxima. Muitas vezes, parecem mais “encorajados” a perguntar, mais concentrados a procurar respostas.
Trabalha-se com interpretação, leitura, postura, escrita... Antes de postar é preciso “escolher as palavras”, respeitando o colega e explicitando o intento da mensagem. Importante para enfatizar a essencialidade da colaboração, da participação coletiva.
Essa ferramenta também é interessante para se direcionar estudos, no sentido de fornecer exercícios, avaliações, resumos, valendo nota ou como acesso opcional. Pode-se aproveitar e abrir uma seção “tira-dúvidas” para que os alunos possam elucidar alguns pontos. O docente pode inserir endereços de sites com vídeos, imagens, testes, sínteses, para consulta. É uma maneira de incentivar os alunos a pesquisar em diferentes fontes, atentando para a autenticidade das informações. É significativo que o professor enfatize a citação da fonte quando se emprega trechos de obras de outrem em nossos trabalhos.
A dinamicidade o processo, a questão da ação são cruciais: o professor deve aproveitar a ideia do blog para fazerem os alunos se sentirem importantes, responsáveis, não serem meros coadjuvantes, mas sim os atores principais. Lançar projetos em que eles tenham que se organizar, buscar, dialogar, fazer acontecer... O blog seria a ferramenta ideal para a comunicação dos integrantes do grupo e entre grupos, finalizando com a postagem dos resultados, relato das experiências...
O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Conclusão: O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Referências bibliográficas: http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/03-EQM-5108.pdf acesso em 19 nov. 2012.

Título da tarefa: “Em sua opinião que ferramentas da Web 2.0 poderão contribuir para melhorar sua prática docente?”


Introdução: É impossível ignorar a existência, prevalência e influência que as ferramentas da Web 2.0 exercem em nossas vidas. Fazer de conta que as tecnologias não estão presentes e são requisitos não só para se conseguir um bom emprego, mas para se realizar inúmeras atividades das mais simples e corriqueiras até as mais complexas não é uma boa escolha... Somos cativados por elas, atraídos sem nos darmos conta... Para se falar com uma pessoa, seja por questões de negócio ou até mesmo por diversão, ao invés de enviarmos telegramas, cartas ou fazer uma ligação, optamos, muitas vezes, por mandar um e-mail, entrar no msn, Skype, deixar um recado no Orkut, Facebook. Pode reparar: quando alguém diz que não tem conta em nenhuma dessas tão “badaladas” redes sociais, as pessoas já se manifestam: como não? Em que mundo você vive? Nossa, todo mundo tem, você está atrasado...
As crianças/adolescentes, em suas casas, muitos deles, têm computadores com acesso à internet e passam boa parte do dia navegando. De repente, quando vão à escola, se deparam com o antigo e pacato método de explanação, com os mesmos apetrechos – livro, lousa, giz – e o professor à frente, carteiras enfileiradas. Provavelmente, os mesmos métodos de avaliação, teorias, pouca prática. E o que mais me preocupa: muitas vezes, pouca conexão com a realidade, baixo estímulo, planejamentos sem criatividade... Não podemos permanecer paralisados no tempo: toda estratégia para se alcançar bons resultados é bem-vinda. O objetivo principal está no preparo do aluno, no desenvolvimento de competências. Para tanto, docente e estudantes devem estar engajados, sentirem-se parte importantíssima do contexto. As mídias podem colaborar muito no acesso à informação, bem como na criação e divulgação. Não podemos nos abster de usá-las, em especial, os recursos em discussão: pertencentes à Web 2.0.
Desenvolvimento: Estou sempre “às voltas” com ferramentas da Web: participo de blogs, tenho o meu próprio, adoro dialogar, estar a par de eventos, participar de enquetes, levantar questionamentos através deles. Quantas pessoas interessantes conheci! Sugiro aos meus alunos que confiram minhas últimas postagens, onde insiro fotos e procedimentos de experimentos de química, física e/ou biologia, artigos científicos sobre temas das aulas, endereços de sites para consultas, até poesias, peças de teatro, músicas, algumas escritas por mim, outras de autores desconhecidos da maioria, ou, muito famosos... Também disponibilizo alguns vídeos que fazemos juntos no decorrer do ano letivo. Peço sempre pra que deixem um comentário, dar sugestões. Volta e meia, marco horário para um bate-papo, pra que tirem dúvidas das aulas, sugiram ideias para os próximos encontros... Boa parte adere e participa com entusiasmo.
É importantíssimo que o aluno compreenda que as ferramentas da Web vão muito além de uma meia dúzia de sites que os jovens adoram acessar... Há um universo de conhecimentos abrangente, fascinante, que podemos desbravar sentados confortavelmente em nossas cadeiras... Apresentar e direcionar os alunos à pesquisa também é nossa função. Para tanto, precisamos primeiro conhecer bem.
Outro ponto decisivo: O estudante não é unicamente consumidor, leitor passivo, que angaria saberes e nada mais... As ferramentas tem essa função: permitir que o aluno produza, crie, argumente, compartilhe. O docente deve incentivar o manuseio, a experimentação, encorajando-o. Os resultados podem sair tímidos no começo, mas testando, motivando, pode se conseguir um incrível progresso. Os alunos vão se preocupar com a imagem que estão passando, sobre o que e de que forma estão escrevendo, com o material que estão escolhendo, de que modo estão expondo seus trabalhos. Trabalharemos então, responsabilidade, ética, criticidade, zelo, etc.
Uso o Skype e o Facebook com o intuito de marcar chats para retirada de dúvidas e debate de tópicos relacionados à aula, que atiçam a curiosidade e que não são tratados em sala em sua totalidade pela restrição de tempo. Gmail para troca de mensagens (meu blog também foi criado a partir da conta que tenho nele). Muitos dos meus alunos têm Twitter, pergunto a eles sobre as publicações que fazem, as personalidades que estão “seguindo”, etc. Percebi que nos últimos tempos estão procurando outras notícias sobre outras “celebridades”, não apenas aqueles que aparecem em novelas, comerciais, programas de fofoca... Procuram notas acerca de escritores, cientistas, enfim, indivíduos com diferentes legados.
Andei mexendo nos mapas conceituais online, ainda não os empreguei nas aulas, mas pretendo brevemente, já que os considerei artefatos de imensa valia. Google docs eu utilizo há bastante tempo, ensino meus alunos a utilizarem essa ferramenta. Cada um cria sua pastinha no computador (fazem uma pasta no computador da sala de informática da escola e uma pasta no computador de casa), todos os trabalhos que são produzidos na internet ficam no e-mail e nessas pastas.
Constantemente monto apresentações de slides sobre diversos temas de aula, levo para a escola, aplico-as, pois enriquecem bastante as explicações (incluo fotos, pequenos vídeos, animações, resumos dos tópicos principais em letras destacadas) e, no mesmo dia, disponibilizo no Slideshare. Peço pelo menos um trabalho por bimestre onde meus alunos também precisam produzir uma apresentação em Power Point, mostram para a classe e, em seguida, compartilham no site.
Esses são só alguns relatos e algumas possibilidades... Quantas ideias podem surgir! Gostaria de deixar meu endereço do blog disponível para visualização (está sendo modificado, portanto, alguns materiais não estão mais disponíveis, mas dá pra ter uma noção) https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=68133681345064013#overview/src=dashboard
Conclusão: Concordo com a afirmação de que precisamos repensar os sistemas educacionais, o papel do professor, do aluno, da família, da sociedade como um todo. As transformações acontecem, não cessam, a educação, que é a base de tudo, muitas vezes, é relegada a segundo plano quando deveria ser tratada como prioridade... O professor deve ser preparado para lidar com essas ferramentas, sentindo-se seguro e apoiado.
É preciso colocar a “mão na massa”, não ter medo de experimentar o novo. Obviamente, a primeira vez que decidimos aplicar um recurso desses em nossa aula nos sentimos por vezes receosos, já que prevemos determinados resultados que podem não vir como o aguardado... Caso aconteça, não é motivo para desistência, decepção. Faz parte do processo. Se ocorrer, devemos diagnosticar onde ocorreu a falha, contratempo ou desvio do objetivo principal para retomar o propósito. Prestar atenção no feedback. Não nos esqueçamos que cada turma, cada aluno, assim como cada professor, poderá se sentir mais à vontade, mais instigado por determinado ferramenta do que por outra. Mas isso não é empecilho para que testemos, participemos de todas as propostas. Aí que está a graça: nos sentirmos desafiados a aprender!
Referências Bibliográficas: Material Aula 3 - Cecierj Extensão.
Disponível em: http://legacy.unifacef.com.br/quartocbs/artigos/G/G_140.pdf Acesso em: 13 out. 2012.
Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286 Acesso em: 12 out. 2012.