quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Teatro: Nosso pai

Paula (Eduarda): Oi pai, que bom que hoje você chegou cedo hoje!
Pai: É bom chegar em casa e ficar um pouco mais com a minha família linda. Como foi o dia de vocês?
Beatriz (Maria Eduarda): Foi tudo bem! Mas estávamos com saudade do senhor. Faz tempo que não brinca com a gente...
Maria (Emely): É mesmo. Nem me lembro da última vez que passamos uma tarde inteira juntos.
Pai: Desculpe minhas filhas! Realmente, tenho trabalhado tanto e me preocupado demais com os acontecimentos do dia-a-dia que nem tenho me dado conta do quanto vocês cresceram!
Paula (Eduarda): Poxa pai! Às vezes ficávamos chateadas, mas entendemos todo o seu esforço para nos criar.
Beatriz (Maria Eduarda): Você se esforça para nos dar uma vida melhor, mas precisamos também da sua atenção. (segura na mão do pai).
Maria (Emely): (dá um passo à frente, abaixa a cabeça, permanece em silêncio...)
OS DEMAIS OLHAM PARA ELA...
Pai: Maria, o que foi?
Maria (Emely): Nada não...
Pai: No que está pensando?
Maria (Emely): Eu não entendo muito bem a sua ausência. Quantas vezes precisei de você para desabafar, perguntar ou só pra receber um carinho e você estava longe, ocupado...
Maria (Emely) sai de cena...
PAI FICA TRISTE...
Paula (Eduarda): Não fica triste pai, ela te adora, mas é muito criança, não sabe nada da vida.
Pai: Na verdade filhas, ela não está tão enganada assim... Sei que não posso recuperar o que já foi, mas posso tentar fazer melhor do que já fiz. Quero ficar perto de vocês. Vamos começar indo todos para o parque, vamos passear e vocês aproveitam e me contam as novidades.
Maria (Emely) VOLTA TODA CONTENTE...
Maria (Emely): Oba, vamos sim, que boa ideia!
EM SEGUIDA...
O PAI NÃO CONSEGUE SE COMUNICAR COM AS FILHAS, POIS JÁ FALECEU...
Pai: Minhas queridas, como gostaria de poder ficar junto a vocês...
Maria (Emely) ESTÁ SENTADA, BONECA NAS MÃOS, CABEÇA BAIXA.
Maria (Emely): Ô pai, que falta o senhor me faz! Se soubesse que iria embora, teria dito que te amava, mas não deu tempo!
Beatriz (Maria Eduarda): Ele sabe Maria! Ele cuida da gente e deve ter ouvido isso que você acabou de dizer...
Paula (Eduarda): Vamos nos lembrar do que ele falava:
Pai: Minhas filhas, nunca se esqueçam de seguir o caminho do bem, nunca permitam que a esperança se apague de seus corações. Estarei sempre com vocês...


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